A Reconsagração do Ventre é uma técnica milenar de limpeza das memórias uterinas. Este método vem sendo usado há milênios, por diferentes povos e culturas, desde épocas remotas. Mas, nesses tempos não existiam recursos de comunicação para que a vivência fosse amplamente propagada. Então, como explicar isso?
Da mesma forma que sabemos que precisamos comer para ficarmos vivas, nosso corpo também sabe que precisamos nos limpar das memórias que estão acumuladas nele.
No entanto, é difícil mapear o surgimento e o contexto histórico da Reconsagração. Afinal, a técnica era mantida em segredo e transmitida a outras gerações. Seja por meio de clãs secretos, ou apenas entre pessoas da mesma família – motivo pelo qual conseguiu sobreviver a tantos anos.
Também por este motivo, presume-se que os registros escritos sobre a Reconsagração do Ventre eram escassos. Pois para manter o segredo sobre a técnica, seus ensinamentos não eram registrados, apenas transmitidos de boca em boca.
O pouco que existia não sobreviveu à época das guerras, inquisição e tantos surtos de rebeldia, como invasões e destruições de bibliotecas que guardavam grandes arsenais de livros antigos.
Como consegui ter acesso ao conhecimento da Reconsagração?
Eu vim de uma família de benzedeiras e curandeiras, que passaram estes ensinamentos de geração para geração. O lema dessas mulheres é que elas não podiam morrer sem transmitir os conhecimentos da Reconsagração a outra mulher da família, como filhas ou netas.
A primeira vez que tomei conhecimento da Reconsagração do Ventre foi na adolescência, por meio da minha avó. Apesar dela ter tido três filhas e quatro netas, apenas eu tinha aceitado receber esta “herança” e me interessado sobre a técnica.
Antes mesmo de completar 18 anos eu já fazia cursos de formação em terapias alternativas. Foi então que descobri que a Reconsagração era disseminada em grupos pequeníssimos e quase escassos de mulheres que trabalhavam com o Sagrado Feminino.
Depois disso, nunca mais parei de estudar a respeito. Após a graduação em fisioterapia, ainda fiz algumas pós-graduações e me especializei em uroginecologia, mastologia, obstetrícia e psicologia em sexualidade humana.
Sedenta por ensinamentos e formações, comecei a observar, na prática clínica, que apesar da área acadêmica focar apenas nas questões físicas de um problema, nosso corpo funciona como um todo. E não de forma separada.
Mergulhei, então, mais uma vez no universo das terapias alternativas. Ali entendi que se queremos mesmo cuidar de alguma disfunção do corpo, precisamos entender a raiz desse problema. E isso geralmente vem de uma insatisfação ou desarmonia na vida e nas emoções.
Minhas pacientes vinham até mim reclamando de doenças e manifestações físicas. Mas, quando olhava de perto suas histórias, fazia sempre a mesma descoberta: elas vinham, há anos, tendo problemas emocionais e amorosos.
Foi quando me especializei no conhecimento o qual sou pioneira no Brasil: as memórias celulares que guardamos no útero e canal vaginal.
Útero: nosso bem mais precioso
O útero é um órgão subestimado pela sociedade e medicina, apesar de ter um impacto tremendo no corpo feminino – seja físico ou emocional. Segundo a medicina chinesa, este órgão é uma fonte de energia vital, essencial para o funcionamento do nosso corpo.
Assim como nossa mente sofre impacto de todas as experiências difíceis que sofremos na vida, os órgãos de nosso corpo também guardam memórias dessas situações.
+ Útero também guarda energia de seus parceiros sexuais
Por exemplo, quando estamos com muita responsabilidade, sentimos nossos ombros doloridos, como se tivéssemos carregando o mundo nas costas, não é mesmo?
O que quase ninguém fala é que o útero e o canal vaginal também guardam as memórias de todas as experiências vividas por uma mulher. Portanto, quando você vive algum medo, mágoa, trauma ou dificuldade, tudo isso fica registrado para sempre em forma de memória celular.
As memórias acumuladas nestes órgãos têm ligação com nossas experiências sexuais, vida amorosa, identidade e maternidade (seja nós como mães ou como filhas).
Quando você não faz nada a respeito, essas feridas vão ficando mais fortes e emanam sinais neurais para o cérebro. Isso aumenta seus medos, bloqueios e dificuldades.
Assim, seu corpo começa a tentar lhe despertar para que solucione o problema. E a forma como faz isso é por meio de problemas sexuais, amorosos e, em casos mais graves, doenças íntimas. Alguns exemplos são: candidíase, infecção urinária, endometriose, entre tantas outras possibilidades.
O que a ciência já investigou sobre memórias celulares?
Em 2002, o neuroimunologista Paul Pearsall divulgou um estudo abrangente sobre memória celular, divulgado pelo veículo científico “Journal of Near-Death Studies”. Este artigo engloba as 150 entrevistas elaboradas pelo cientista com pacientes transplantados, que receberam o coração ou o pulmão de outra pessoa. Em seu estudo, Paul observou que estes pacientes assumiram comportamentos ou sentimentos que não possuíam antes. E que isso tinha íntima ligação com os doadores de seus órgãos. A pesquisa sugeriu, então, que os órgãos do corpo detêm células vivas com um incrível manancial de dados transmitidos pela memória destas estruturas.
Outro pesquisador que aborda seriamente esta questão é Lars Jansen, cientista português, contemplado com o Prêmio Crioestaminal 2009 por suas investigações sobre o assunto. O pesquisador afirma que cada célula de nosso corpo possui uma identidade própria, ligada a ela, em suas incessantes divisões celulares. Assim, Lars concluiu em seus estudos que, neste mecanismo, não são enviados apenas genes às células, mas também alguma outra herança significativa. Ele investigou que uma célula pertencente ao músculo, por exemplo, tem lembranças específicas, mesmo que seus genes sejam semelhantes aos de um neurônio.
Como aperfeiçoei a Reconsagração do Ventre e a trouxe para o Brasil?
Munida de todos esses conhecimentos, decidi que era hora de mergulhar mais uma vez nos estudos. Então, fui pesquisar mais de perto os conhecimentos sobre Reconsagração do Ventre que me foram transmitidos.
Em 2008, comecei a testar a Reconsagração em minha prática clínica e os resultados começaram a aparecer na vida das pacientes. No entanto, notei que o método tinha viéses que envolviam esoterismo ou mesmo crenças respaldadas na religião.
Assim, munida de uma bagagem em estudos como terapia transpessoal, psicanálise, medicina ayurveda, bioenergética, taoísmo e alquimia sexual, fui aperfeiçoando a técnica para que ela tivesse conhecimentos mais embasados em teorias científicas, incluindo técnicas de Programação Neurolinguística, Hipnose, Pompoarismo e Meditação.
Portanto, na Reconsagração com a qual eu trabalho, a mulher não precisa acreditar no método para que ele funcione. A prática não tem nenhuma ligação com fé ou qualquer tipo de crença pessoal ou esoterismo.
Os exercícios que trago ativam o corpo e o inconsciente a trabalharem em prol desta limpeza. Com o tempo, as mulheres começam a transformar as questões emocionais e psicológicas que estão, há anos, guardadas no útero e canal vaginal.
Assim, comecei a difundir esta técnica no Brasil, sendo pioneira em fazer um trabalho terapêutico por meio da Reconsagração, no país. Ao longo desses mais de 10 anos atuando com o método, tive oportunidade de usá-lo em mais de 7 mil mulheres. Também formei a maioria das terapeutas que trabalha com a Reconsagração no Brasil e no mundo.
Quais influências milenares estão presentes na Reconsagração do Ventre da atualidade?
A mais forte influência da Reconsagração do Ventre que eu trago tem origem celta. E os druidas não passavam conhecimentos em livros. Inclusive, nesta sociedade, cada família era designada a ter uma única profissão, não existia o livre arbítrio de escolher qual seria seu trabalho. Então, os dons também passavam de geração em geração.
Neste contexto, era escolhida uma pessoa, com incrível memória, cuja única função era decorar tudo, para passar os ensinamentos adiante. Então, estes responsáveis por guardar toda sabedoria também transmitiam esta missão para seus descendentes, que davam continuidade ao trabalho. Era a forma que este povo encontrava de não deixar o conhecimento se perder, mas também de impedir que ele caísse em mãos erradas.
Histórias reais: quais resultados a Reconsagração traz?
Conheça abaixo algumas histórias de pacientes minhas que fizeram a Reconsagração e conseguiram ressignificar suas questões por meio da técnica:
História real: mulher tratou infecção de urina limpando útero
História real: Reconsagração do Ventre tratou ovário policístico
Como fazer a Reconsagração do Ventre?
Atualmente, minhas vivências de Reconsagração do Ventre são apenas online. Mas, antes de expandir meu trabalho na internet, passei 2 anos testando a Reconsagração online, para me certificar que o trabalho à distância funcionaria.
O resultado da prática clínica foi o melhor possível. Não só constatei que o trabalho online não tem nenhum tipo de prejuízo, como na maioria das vezes funciona de forma mais eficaz e profunda do que no presencial. O que pude observar é que, no online, a mulher tem muito mais foco e pode fazer a vivência onde se sente melhor. E isso contribui significativamente para seu processo terapêutico.
A Reconsagração é um processo individual, portanto, cada mulher faz a sua em seu próprio tempo, na hora que decidir.
Além disso, faço um acompanhamento com todas as minhas alunas, por meio de um fórum na plataforma virtual que utilizo. Essa é minha forma de garantir que o trabalho está sendo realizado.
A participante pode trocar com outras mulheres neste espaço virtual, caso queira e se sinta à vontade para isso. Lá, ela pode escrever suas dúvidas, comentários, reflexões, etc. Esse material é aberto e poderá ser lido pelas outras participantes.
Mas, caso prefira, a mulher também pode se comunicar de forma privada comigo, seja por email ou por inbox no meu Instagram.
Assim que você realiza sua inscrição, já tem acesso a todo o material da Reconsagração. As participantes também ganham uma aula extra de Vaporização do Útero e cuidados íntimos.
Quero me inscrever agora na Reconsagração e começar minha limpeza uterina!
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