Abortos – sejam espontâneos ou voluntários – são processos muito difíceis. Mas o que quase ninguém fala é que toda dor emocional e física de um aborto fica enraizada nas memórias uterinas. E esses “machucados” internos começam a repercutir, causando uma série de dificuldades para a mulher.
Isso acontece pelo seguinte: segundo a Metafísica, todas as experiências vividas por uma mulher ficam acumuladas em seu útero e canal vaginal. Portanto, quando você vive algum medo, mágoa, trauma ou dificuldade, tudo isso fica registrado para sempre em forma de memória celular nestes órgãos. Com o tempo, isso começa a causar uma série de problemas em sua vida, sejam amorosos, sexuais ou, em casos mais graves, doenças ginecológicas, como candidíase, infecção urinária, ovários policísticos, miomas, endometriose, etc.
Os 3 problemas emocionais gerados por um aborto
A memória celular do aborto fica acumulada no útero e no canal vaginal, até ser limpa energeticamente. Como a maioria das mulheres não sabe disso, elas não se submetem a esta limpeza energética. Então, por mais que tenham resolvido a situação em sua mente ou coração, essas memórias continuam mandando sinapses para o cérebro, que modificam seus comportamentos, pensamentos e emoções. Consequentemente, podem afetar sua saúde física, mesmo sem você se dar conta disso.
Geralmente, os 3 principais problemas gerados por conta das memórias celulares de um aborto são:
- Dificuldade de engravidar ou novos abortos: as dores emocionais causadas por um aborto são muitas. A mulher pode alimentar raiva, mágoa, culpa, etc. Todas essas emoções nocivas ficam instaladas no útero, culminando numa energia muito densa neste órgão. E isto dificulta uma nova gestação e, algumas vezes, pode gerar um novo aborto.
- Problemas menstruais: o ciclo menstrual é o mais “falante” do corpo. Quando um útero está carregado de memórias de dor, os primeiros sintomas são justamente atrelados à menstruação, como ciclo menstrual desregulado, muita TPM e cólicas menstruais fortíssimas.
- Dificuldade em ser próspera: em muitos casos, as memórias de um aborto instaladas no útero também interferem na prosperidade e na fertilidade de novos projetos. Afinal, o útero está intimamente ligado ao Chacra Básico, que é um centro de energia do corpo ligado a esses assuntos.
Aborto deixa corpo de luto
O aborto, assim como a fase menstrual, representa a oportunidade de resolver os aspectos emocionais do luto, das sombras e das dores. Até porque, todas as manifestações físicas destas fases (como a própria queda hormonal de estrogênio e progesterona, no caso da menstruação) levam a mulher a ficar menos motivada, menos enérgica e mais introspectiva.
Como limpar seu útero da memória de um aborto?
Portanto, toda mulher que passa por um aborto deve limpar seu útero dessas memórias. Afinal, elas estão ligadas ao funcionamento de todo nosso corpo físico e psique.
E a técnica mais transformadora, nesse sentido, é a Reconsagração do Ventre. Este método terapêutico milenar faz um trabalho de limpeza e expurgo das memórias uterinas. O útero reage à Reconsagração e começa a se contrair para expulsar as memórias. O processo é tão forte, que a mulher tem sensações físicas, como cólicas, por conta das contrações de liberação.
A Reconsagração do Ventre é uma espécie de Meditação, que deve ser guiada por um especialista qualificado na técnica. Diferente do que algumas pessoas imaginam, esta técnica não tem qualquer ligação com religião ou esoterismo, trata-se de uma terapia.
O processo é tão forte que traz, inclusive, melhoras físicas instantâneas, em alguns casos. Durante meus mais de 10 anos de prática clínica pude constatar que ao limpar essas memórias celulares instaladas no canal vaginal, a mulher relaxa a Musculatura do Assoalho Pélvico. Com isso, apresenta significativa melhora quando há tensões ou nódulos musculares na vagina (que provocam, por exemplo, dor no sexo). Isso sem ter passado por nenhum tratamento físico, por exemplo.
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Então, isso quer dizer que toda mulher deve ser mãe?⠀
Trabalho com mulheres há mais de 10 anos e a premissa de meu trabalho é a de que somos todas livres (ou, pelo menos, deveríamos ser) para fazer escolhas alinhadas com nossa essência. Sejam elas emocionais, amorosas, sexuais ou físicas (esta no sentido de que temos o direito de decidir o que queremos fazer com nossos corpos).
As questões que trago sobre aborto são referentes a manifestações físicas, atreladas a simbolismos – e não a valores pessoais ou de qualquer outra ordem.
Uma mulher não precisa ser mãe, necessariamente, para ser feliz ou mais completa. O que ela precisa é estar conectada com sua essência. E isso reside, mais especificamente, em seu útero. Essa, sim, é a gestação mais importante de sua vida.
O objetivo de trazer esse assunto tão polêmico à tona é fazer você perceber que, independente de ter filhos, toda mulher passa a vida gestando em seu útero não necessariamente um bebê, mas sim projetos, desejos, realizações, sonhos, metas, etc.
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